A inteligência artificial é a nova tendência global, com empresas em todo lugar buscando promover a tecnologia de machine learning em diversas áreas.
Infelizmente, em algumas situações, uma abordagem excessivamente entusiasmada pode levar à aplicação da tecnologia sem considerar se é realmente apropriada. Com a pressa de mostrar que o novo produto utiliza inteligência artificial, muitas empresas estão mais preocupadas em saber se conseguem usar a tecnologia do que se deveriam utilizá-la.
Dessa forma, nem todos os novos produtos de inteligência artificial serão bem-sucedidos, com alguns deles já tendo falhado de forma notável. Abaixo estão três exemplos de produtos de IA que fracassaram em 2024.
Rabbit r1 AI voice assistant
O Coelho r1 foi lançado com grande entusiasmo em janeiro, com a venda de 20.000 unidades em apenas dois dias. Este assistente de voz AI, com o valor de $200, prometia ser uma inovação compacta e eficiente. Com um design em uma caixa laranja portátil, o Coelho r1 utilizava um Modelo de Ação Grande para facilitar a navegação de aplicativos no telefone e realizar tarefas por meio de comandos de voz. Além disso, o Coelho r1 era capaz de tirar fotos, descrever imagens capturadas, sugerir receitas com base em ingredientes fotografados e resumir textos escritos.
Segundo Jesse Lyu, CEO da Rabbit, a proposta era proporcionar uma experiência mais direcionada e menos invasiva do que o uso de um telefone. Em vez de acessar o aplicativo Uber para solicitar uma corrida, basta dizer “Rabbit r1” para que isso seja feito automaticamente.
Alguns podem não se sentir atraídos pela ideia de um telefone menos funcional, sem aplicativos, incapaz de fazer chamadas ou navegar na web, e que depende de outro telefone para funcionar. No entanto, muitos se interessaram pela proposta do Rabbit r1 de usar a inteligência artificial para proporcionar uma forma simples e direta de interagir com a tecnologia, sem a necessidade de usar vários aplicativos.
Infelizmente, a empolgação inicial foi substituída pela desilusão ao perceber que o Coelho r1 apresentava problemas, não atendia às expectativas e não estava totalmente desenvolvido, oferecendo mais promessas do que um produto eficiente e funcional. O entusiasmo inicial pelo Rabbit r1 logo desapareceu, acelerando ainda mais devido à descoberta de uma grave vulnerabilidade de segurança que poderia expor todas as informações geradas por cada dispositivo.
Mesmo que o Coelho r1 consiga transformar a menina mágica em um dispositivo funcional cheio de recursos, seu momento de destaque já ficou para trás há bastante tempo. Parece ser uma missão quase impossível reverter sua reputação negativa neste momento.
IA Personas da Meta = IA criação de metas.
Os AI Personas da Meta eram chatbots que se baseavam em figuras famosas. Esse era o produto principal da empresa. O CEO Mark Zuckerberg apresentou os AI Personas em setembro do ano passado, lançando orgulhosamente a versão beta dos chatbots inspirados em celebridades. Em agosto seguinte, os chatbots encontravam-se inativos, tendo uma vida útil de apenas um ano.
As AI Personas não eram representações de inteligência artificial de celebridades, apesar de algumas das características dos chatbots terem ligações leves com a pessoa cujo rosto estavam assumindo. Por exemplo, a aparência do jogador de futebol Tom Brady foi utilizada para criar Bru, um “debatedor esportivo sem papas na língua”. No entanto, em sua maioria, as AI Personas eram personagens completamente distintos que, ocasionalmente, se assemelhavam a figuras públicas como MrBeast, Kendall Jenner e Naomi Osaka.
Apesar de a Meta ter promovido as AI Personas como interações divertidas com personalidades exclusivas, o resultado foi descrito como estranho, assustador e perturbador. A empresa de tecnologia teria pago uma quantia significativa para usar semelhanças de celebridades, no entanto, muitos sentiram que poderiam obter um efeito semelhante ao simplesmente olhar para uma foto de seu ator favorito ao usar o ChatGPT.
Levando em conta essa situação, é notável que a Meta tenha encerrado o projeto das AI Personas após apenas um ano. A empresa de tecnologia não explicou os motivos para o término do projeto, limitando-se a dizer ao Mashable que “obteve muitos insights ao desenvolver [AI Personas] e a Meta AI para compreender como as pessoas podem utilizar as AIs para se conectar e criar de formas distintas”. No entanto, parece evidente que as AI Personas não conseguiram alcançar a popularidade esperada pela Meta.
Pino de Ai de Humane – Paráfrase: O texto “Pino de Ai de Humane” está sendo solicitado para ser parafraseado.
No mês passado, a empresa Humane começou a aceitar pré-encomendas para o seu dispositivo Ai Pin, um aparelho de inteligência artificial vestível que custa $699, capaz de responder a comandos de voz e funcionar independente de um smartphone. Assim como o Coelho r1, a Humane pretende transformar a maneira como as pessoas utilizam e se relacionam com a tecnologia, buscando incorporar a inteligência artificial no cotidiano das pessoas.
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Para atingir esse objetivo, o dispositivo Ai da empresa Humane foi incorporado a todas as escolhas de design futuristas, porém pouco convencionais. Em vez de possuir uma tela, o dispositivo chamado de “assassino de smartphones” possui um projetor pequeno que se ajusta à palma da mão, e apesar de ter um touchpad, a maior parte das operações é realizada por meio de comandos de voz. Projetado para ser fixado nas roupas como um broche, o dispositivo Ai da Humane pode capturar fotos e vídeos breves, responder a perguntas e enviar mensagens — basicamente tudo o que um telefone é capaz de fazer, mas sem a presença de uma tela.
Entretanto, apesar das grandes expectativas de ficção científica da Humane, os problemas com o pino de Inteligência Artificial surgiram antes do lançamento dos dispositivos. Um vídeo promocional da própria Humane exibiu o pino de AI respondendo de forma incorreta a duas perguntas, um equívoco embaraçoso que levou a empresa a corrigir rapidamente o vídeo.
Então, em abril, o dispositivo de vestir de Ai começou a ser utilizado e as opiniões começaram a ser recebidas. Ficou evidente que, embora o dispositivo de vestir de Ai da marca Humane tivesse algumas boas ideias em teoria, na prática, é difícil e frustrante de usar. A função de reprodução de música não funcionava corretamente (e somente era compatível com o Tidal de qualquer forma), o visor era ruim e difícil de ler sob luz intensa, e o dispositivo esquentava até um nível desconfortável, o que não é ideal em nenhum aparelho, especialmente em um vestível. Além disso, o alfinete de Ai da Humane requer uma assinatura mensal de $24 para funcionar, tornando-se um objeto inútil de alumínio e vidro resistente sem ela.
Em apenas algumas semanas, a Humane estava em busca de um comprador, com a expectativa de vender por um valor entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão. Este é um objetivo ambicioso, levando em conta as críticas ao seu único produto. Os desafios da Humane não acabaram com o lançamento do dispositivo Ai. A empresa posteriormente alertou os clientes por e-mail para não utilizarem o estojo de carregamento do dispositivo Ai, devido a um problema de qualidade na bateria que representava um potencial risco de incêndio.
No mês de agosto, a procura pelos alfinetes de Ai da marca Humane excedeu as vendas, restando apenas cerca de 8.000 unidades disponíveis. Apesar do preço ter sido reduzido para $499 no mês anterior, atualmente ainda não é vantajoso adquirir um por um décimo desse valor.
– Objetivo ou finalidade
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