A empresa-mãe do TikTok, ByteDance, está processando um ex-estagiário por alegadamente ter prejudicado um projeto de treinamento de inteligência artificial.
De acordo com o The South China Morning Post, a empresa ByteDance está solicitando 8 milhões de yuans (aproximadamente US $ 1,1 milhão) em compensação e um pedido de desculpas público do ex-estagiário Tian Keyu. O processo, que já foi aceito pelo Tribunal do Distrito de Haidian em Pequim, gira em torno das acusações de que Tian alterou código relacionado a um projeto de treinamento de inteligência artificial. Byte Dance também é proprietária do chatbot AI Doubao, que é a versão da empresa do ChatGPT da OpenAI.
Tian foi despedido em agosto por supostamente interferir de forma maliciosa nas atividades de treinamento do modelo, conforme comunicado da ByteDance. A empresa contestou boatos de que a manipulação envolveu 8.000 cartões de GPU e resultou em prejuízos de dezenas de milhões de dólares, afirmando que tais alegações são amplamente exageradas. A ByteDance também indicou que Tian afirmou fazer parte do AI Lab, mas, na realidade, ele integrava uma equipe de tecnologia comercial distinta.
ByteDance tem se dedicado a projetos relacionados à inteligência artificial, trazendo novos recursos para o TikTok, como avatares digitais criados por IA e ferramentas de IA para publicidade. Além disso, desenvolveu um eficaz rastreador web chamado Bytespider, usado para coletar conteúdo online para treinamento de LLM.
Enquanto o prazo para a proibição do TikTok se aproxima em janeiro, o futuro da plataforma nos Estados Unidos permanece incerto. Nesse sentido, o presidente eleito Donald Trump, que recentemente aderiu ao TikTok, expressou o desejo de revogar a proibição.
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