Uau. Após anos tentando evitar que as pessoas consertassem seus próprios dispositivos, a Apple mudou de ideia e introduziu um programa de reparo de autoatendimento pela primeira vez.

O programa nos EUA terá início no próximo ano e começará com o iPhone 12 e 13, e depois se estenderá aos computadores Mac equipados com chips M1.

Na prática, o procedimento do programa é o seguinte: Inicialmente, o cliente precisa consultar o manual de reparação oficial e depois efetuar a compra de peças e ferramentas através da loja online de Autoatendimento de Reparos da Apple. Após a reparação, os clientes que devolverem peças usadas para reciclagem receberão crédito para sua próxima aquisição. De acordo com a Apple, a loja disponibilizará mais de 200 peças e ferramentas diferentes.

Enquanto isso é uma excelente notícia para entusiastas do faça você mesmo, a Apple afirma que o programa é direcionado a “indivíduos com habilidades e experiência para consertar dispositivos eletrônicos”. A empresa recomenda que a maioria dos clientes procure um reparador profissional.

“Segundo Jeff Williams, chefe de operações da Apple, ampliar a disponibilidade de peças originais da Apple oferece aos clientes mais opções para realizar reparos, com a empresa aumentando significativamente o número de locais de serviço com acesso a essas peças, ferramentas e treinamento nos últimos três anos. Agora, a empresa está disponibilizando uma alternativa para os clientes que preferem fazer seus próprios reparos.”

Antigamente, a Apple não demonstrava grande interesse em permitir que usuários reparassem seus iPhones e Macs. A empresa chegou a adotar medidas como o uso de parafusos exclusivos e a desativação do Face ID após uma troca de tela não autorizada (posteriormente revertida pela Apple). Com a crescente aplicação de leis que garantem o direito de reparo em diversos mercados, a empresa optou por lidar com essas questões por conta própria antes de ser obrigada por legislação externa.

A Apple anunciou que o programa terá início nos Estados Unidos e será expandido para outros países até o ano de 2022.

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